- Am I Wry? No (4:54)
- 156 (4:55)
- Snow Brigade (4:22)
- Symmetry (5:39)
- Behind the Drapes (3:40)
- Her Voice Is Beyond Her Years (2:48)
- Eight Flew Over, One Was Destroyed (4:48)
- She Came Home for Christmas (3:55)
- She Spider (4:44)
- Comforting Sounds (8:58)
Diretamente da Dinamarca, os integrantes da banda Mew nos trazem desde 1997, quando lançaram A Triumph For Man, músicas difíceis de serem rotuladas. Frengers, de 2003, foi o terceiro álbum do grupo e é o meu escolhido para esse review. Este álbum na verdade é na maior parte formado por regravações de faixas dos dois primeiros discos da banda, sendo assim uma boa introdução à musicalidade do Mew.
Sempre desafiando as barreiras existentes entre o que é pop e o que é cult, a banda tende um pouco para o estilo "ame ou odeie", principalmente por causa da voz "excessivamente" melódica do vocalista Jonas Bjerre. Ok, na verdade a voz dele às vezes parece até de uma criança. Mas a verdade é que ela combina perfeitamente com a proposta da banda de fazer sons que remetem passagens oníricas cercadas por paredes sonoras.
Aliás, paredes sonoras são o que não falta nesse álbum. O aglomerado de sons, formado por guitarras e teclados, típico de bandas do chamado Shoegaze, foi outro ponto que me chamou a atenção aqui.
Frengers, neologismo para "friends + strangers", possui partes bem diferentes, mas igualmente interessantes, desde as faixas mais diretas, candidatas a single, como "Am I Wry ? No" e "Snow Brigade", até as mais intimistas "Behind The Drapes" e "Her Voice Is Beyond Her Years". Outro ponto alto é "Comforting Sounds", com ritmo crescente bem agradável, concluindo com um longo trecho instrumental.
Sempre desafiando as barreiras existentes entre o que é pop e o que é cult, a banda tende um pouco para o estilo "ame ou odeie", principalmente por causa da voz "excessivamente" melódica do vocalista Jonas Bjerre. Ok, na verdade a voz dele às vezes parece até de uma criança. Mas a verdade é que ela combina perfeitamente com a proposta da banda de fazer sons que remetem passagens oníricas cercadas por paredes sonoras.
Mew - Am I Wry? No
Aliás, paredes sonoras são o que não falta nesse álbum. O aglomerado de sons, formado por guitarras e teclados, típico de bandas do chamado Shoegaze, foi outro ponto que me chamou a atenção aqui.
Frengers, neologismo para "friends + strangers", possui partes bem diferentes, mas igualmente interessantes, desde as faixas mais diretas, candidatas a single, como "Am I Wry ? No" e "Snow Brigade", até as mais intimistas "Behind The Drapes" e "Her Voice Is Beyond Her Years". Outro ponto alto é "Comforting Sounds", com ritmo crescente bem agradável, concluindo com um longo trecho instrumental.
Mew - Snow Brigade
"Symmetry" merece uma menção especial. Nessa música, Bjerre faz um dueto com uma menina de 13 anos. O resultado é uma impressionante e belíssima canção acústica.
Mew - Symmetry
No final, Frengers é um bom álbum, apesar de não ser para todos. Aqueles que desejam algo mais frenético certamente irão se decepcionar. Mas para músicas mais "viajantes" ou intimistas, é uma excelente escolha.
Lindas músicas! Mas eu jurava que era uma vocalista, não um homem! Especialmente na primeira música. On jack tu descobre essas bandas, homem? Valeu!
ResponderExcluirRealmente o vocal do Mew é bem diferenciado... Por isso mencionei que era meio "ame ou odeie". Encontrei eles quando estava pesquisando sobre bandas do estilo shoegaze, como My Bloody Valentine, Slowdive e Lush :)
ResponderExcluirCara, ta bem movimentado por aqui ein?? 6 Posts em menos de 1 mês??! Otima Frequencia!! Só uma curiosidade, o que viria a ser "Paredes Sonoras"?? o.O? Indo ouvir os outros posts agora...
ResponderExcluirSeja bem vindo de volta, Farina! "Paredes sonoras" é um termo muito usado para músicas do estilo Shoegaze, definindo o aglomerado de repetições constantes de guitarras e teclados que dão uma espécie de "plano de fundo" à música, já que as notas individuais praticamente não podem ser distinguidas. Valeu pela visita!
ResponderExcluir